15 de novembro de 2009

CPI da pedofilia em Acailandia


A cpi da pedofilia estevem em Acailandia nos dia 12 e 13 de novembro de 2009, desmascarando alguns nomes da nossa sociedade, e nao sao só pessoas da sociedade civil e sim nomes de alta importancia na cidade.
na manha desta quinta feira (12). Aconteceu na camara municipal a primeira audiencia da assembleia com duas horas devido a uma misteriosa queda de energia na localidade.
O primeiro a depor, na condição de testemunha, foi o radialista Jorge Quadros, que apresentou informações ao “Caso Provita”. Trata-se de uma possível rede de prostituição infantil denunciada por ele em 2005, na qual estão envolvidos empresários e políticos da região Tocantina.
O “Caso Provita” envolve sete acusados, todos com intimações para prestar depoimentos na CPI da Pedofilia. Um deles é Ildenor Gonçalves dos Santos, que teria grande influência política na região, e o advogado Antônio Borges Neto, que estaria se recusando a depor. Jorge Quadros relatou à CPI que em 2005, após a CPI da Prostituição Infantil que esteve em Imperatriz, recebeu uma denúncia de ouvintes, durante um programa que mantinha na Rádio Marconi FM, que uma pessoa de nome Fabiano agenciava adolescentes para “figurões” da cidade. O local usado para o contato do agenciador com as meninas seria uma lanchonete na praça do Pioneiro, em Açailândia.
“Só para se ter uma ideia da dimensão do poder dos acusados, todas as testemunhas que eles arrolaram no processo nunca foram localizadas pelos oficiais de justiça. Todas mudaram de cidade ou tinham endereço errado. Isso é um absurdo, é mera protelação”.
O fato é que o “Caso Provita”, após quase quatro anos, continua impune em Açailândia. Nenhum acusado foi preso até o momento. Além da impunidade, que incomoda a sociedade, a única coisa que aconteceu é que o radialista Jorge Quadros, que denunciou a possível rede de prostituição na região, foi demitido da rádio Marconi FM dois dias depois do agenciador ter prestado depoimento à polícia e declinado todos os nomes dos influentes que usam as meninas.
Os trabalhos da CPI foram interrompidos para o almoço e continuarão com a oitiva dos acusados no “Caso Provita”. O próximo a depor será o agenciador, de nome Fabiano.


Fabiano disse em seu depoimento à polícia, à Justiça e à CPI na quinta-feira (12). Que os acusados Ildenor Goncalvez dos Santos(Imão do Prefeito de Acaiandia e atual secretario de obras) e Luis James(Professor formado em geografia) teria negociado um programa com as adolescentes que ele agenciava.Contou com riqueza de detalhes o ultimo encontro que teve com os dois acusados e as menores, que hoje se encontra no PROVITA, no seu relato Fabianos diz que que esteve com Luis James e três adolescentes, no ano de 2004, em um motel que seria de propriedade de Ildenor Gonçalves e que este também participou do programa com as meninas. Fabiano afirmou ter ficado durante o tempo todo no banheiro e que não se recorda de ter recebido qualquer dinheiro para levar as acompanhantes.

O depoimento de Fabiano foi cheio de contradições. Inicialmente ele negou conhecer o advogado Antonio Borges Neto e disse não saber do envolvimento dele com as meninas. Mais adiante, no mesmo depoimento, afirmou ter estado um dia na casa de Borges, onde duas adolescentes amigas suas estavam hospedadas há duas semanas fazendo programa sexual.

Fabiano também garantiu que não recebia dinheiro para agenciar meninas e que conheceu as duas adolescentes que denunciaram a prática de sexo com empresários e políticos de Açailândia em uma lan house, tendo participado com elas de “corujões” onde eram fotografadas nuas. Confirmou que muitos homens influentes ligavam para ele solicitando a companhia das adolescentes e que as mesmas recebiam dinheiro diretamente das mãos deles.

O possível agenciador afirmou que esteve em uma reunião com as duas adolescentes, convocada por Luís Janes Silva e Ildenor Gonçalves, sendo que os dois prometeram pagar a elas R$ 10 mil para que não prestassem qualquer informação à polícia sobre este caso, dinheiro este que elas não aceitaram receber e que por isso teriam sido ameaçadas por James e Ildenor.

Fabiano ainda pediu que continuasse a falar mais coisas que sabia numa reuniao fechada com os integrantes da pedofilia foram do publico. Pois segundo ele, por saberem que a CPI iria chegar aqui, muitas ameacas surgiram contra ele. Por isse motivo Fabiano esta encapuzado pra nao ser indentificado e a CPI se encarregou de coloca-lo sobre a protecao de testemunhas.
Aceito o pedido de Fabiano ele foi ouvido em particular.
Na volta da longa conversa com a testemunha, a presidente da CPI a deputada Eliziane Gama (PPS), colocou para a assembleia que o testemunho de Fabiano foi de muito valor pra esclarecer esse caso.
A CPI também ouviu à tarde uma vítima da prostituição de Açailândia, que prestou depoimento com o rosto coberto. Hoje ela está casada e com filhos, mas afirmou que participou de orgias sexuais com outras duas adolescentes, patrocinadas pelos mesmos homens que figuram como acusados no “Caso Provita”. A informante disse ter sido agenciada, por Fabiano, por volta de 2004, para os programas sexuais junto com as duas colegas e que recebia cada uma cerca de R$ 30.E ficou pra dar continuidade no dia seguinte pois faltava muitos acusados pra depor.

Em seguida foi ouvido o Geraldo Henrique Menezes, o “Geraldo da Motoca”, um dos sete envolvidos no “Caso Provita”. Ele depôs perante os membros da comissão na condição de testemunha, embora figure no processo como acusado. Geraldo se fez acompanhar por dois advogados e negou durante todo o depoimento que conhecesse as meninas que o acusaram da prática de orgias sexuais em motéis da cidade.

Geraldo Menezes derramou lágrimas perante a CPI, jurando nunca ter saído com garotas de programa ou ter pago qualquer mulher em toda a sua vida para a prática de sexo. Disse que toda a sua família é evangélica, tem dois filhos, ama e respeita a sua esposa.

Ele também negou conhecer Fabiano Sousa Silva, que seria o agenciador de meninas para pessoas influentes de Açailândia. Admitiu conhecer apenas outros dois acusados – Luís Janes Silva e Silva e Ildenor Gonçalves, mas que nunca saiu com eles ou fez parte do círculo de amizade de qualquer um deles.

Parte das informações prestadas por “Geraldo da Motoca” foram de encontro às informações prestadas à CPI pelo estudante Fabiano Sousa Silva, em depoimento à tarde, ele confirmou que à época em que o caso veio à tona, por volta de 2004, ter visto Geraldo em uma lanchonete na praça do Pioneiro na companhia de adolescentes.

Geraldo foi liberado do depoimento pra aguardar quaisquer manifestacao da CPI.


A CPI dar por encerrado as 23:20hrs, a primeira parte de seus trabalhos aqui na nossa cidade.

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