O governo da Presidenta Dilma Roussef anunciou neste dia 06/01, Dia dos Reis Magos, a montagem de um programa com o objetivo de acabar com a pobreza extrema no Brasil. Esse objetivo foi uma das principais promessas da campanha eleitoral.
O anúncio, repercutido em toda a imprensa brasileira, foi feito pela Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, explicando que o programa adotará modelo parecido ao PAC/Programa de Aceleração do Crescimento.
A Ministra Tereza Campello apontou como principais frentes “a inclusão produtiva, a ampliação da rede de serviços e a transferência de renda”.
Ao mesmo tempo que anunciou o “PAC contra a pobreza extrema”, o governo Dilma corta verbas do orçamento previstas para promoção, proteção e defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, como as da erradicação do trabalho infantil, combate à violência sexual, medidas sócioeducativas, Projovem...
Essas realidades brasileiras de violações de Direitos, que vitimam diretamente Crianças e Adolescentes, estão intimamente relacionadas com a miséria, com a extrema pobreza...
É comprovar por exemplo aqui mesmo em Açailândia do Maranhão, comparando lugares (nossas esquecidas e maltratadas periferias e pontas de ruas, nossos esquecidos e maltratados assentamentos e povoados e distritos, inclusive o riquíssimo “industrial do Pequiá”, portentoso pólo siderúrgico e sede de futura aciaria...) e violações de Direitos e desmantelos familiares, comunitários, sociais...
O Brasil é um dos signatários dos “ODM”/Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, das Nações Unidas, e se comprometeu em 2001 a erradicar a extrema pobreza e a fome até 2015 (é bom falar muito mais nisso, justo para um ano entre a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas do Rio...)
A propósito do anúncio desse “PAC para acabar com a pobreza extrema”, é bom não esquecer que essa pobreza extrema, essa miséria, (tanto material como cultural e de espírito, como diz o povão...), interessam política, social e economicamente a muita gente, a vastos setores da vida nacional, como se pode desprender da leitura do texto a seguir (de 2007), do professor Fábio Rabello, e que a Presidenta Dilma vai encarar uma missão tipo “impossível, como Tom Cruise”...:
por Eduardo Hirata
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