31 de agosto de 2010

Audiencia pública para apresentação dos orçamentos e prestações de contas da prefeitura tem baixa aceitação e aprovação dos participantes


Nesta terça 31, aconteceu na Câmara municipal de Açailândia a tão esperada audiência pública para prestação de contas da receita anual do município.
A audiência tratou do orçamento de 2009, sendo apresentados os gastos e arrecadações do ano passado e deste ano até o mês de Julho.
Ainda foram expostas as projeções para os próximos dois anos, o FUNDEB, recurso do governo federal para a Educação, é o que mais deve arrecadar para o município, segundo a projeção dos dados, deve chegar há um aumento de 22% até 2011, na contra partida, os gastos do setor deve ser de pelo menos 2 milhões neste período.
O IPTU, Imposto sobre imóvel, é um dos que mais arrecadam no município a variação é de 5 a 8 milhões entre orçamento fixado em 2009 e a variação de orçamento para 2011.
Todas as secretarias foram analisadas, e a que deve receber a segunda maior fatia de verbas para investimentos é a saúde que fica atrás da educação, segundo a projeção dos analistas, a saúde deve receber cerca de 22 milhões de reais neste período até 2011.
O órgão que mais surpreendeu em gastos foi o SAAE, empresa que cuida da água do município, deverá gastar mais de 2 milhões só em 2011, resta saber se todo investimento ou gasto, vai valer a pena já que até o momento a empresa tem causado mais transtorno do que alegria para os usuários, especialmente os da Vila Ildemar.
Um ponto que causou surpresa foi há habitação que vai investir apenas um milhão que segundo o analista da receita municipal já foi liberado e é verba do governo federal para o programa minha casa minha vida que só veio para Açailândia graças ao empenho do vereador Juscelino Oliveira.
A segurança pública deve gastar pouco mais de 600 mil reais, o que causa espanto é que só se encaixa neste item o DMT, órgão que rege o trânsito no município, ainda bem que alguém ganho um bom salário nesta cidade.
Todos indagaram o analista que estava apresentando o orçamento sobre as verbas para educação, saúde, infra-estrutura e saneamento e foi citado na matéria da revista veja (Assinada pela repórter Julia Medeiros), que diz que Açailândia será uma metrópole num futuro breve, o participante que fez a indagação perguntou se aquele valor seria suficiente para sanear a cidade para prepará-la para ser uma metrópole, o analista desconversou e acabou afirmando que não.
Ainda foram discutidos vários outros pontos que tiveram orçamento no mínimo duvidoso e que deixou varias pontos sem esclarecimentos.
Sempre que eram questionados os pontos indefinidos, os representantes das secretarias ficavam de pernas curtas e em alguns momentos se “embananavam” com as respostas.

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