A promotoria passou duas horas e meia para apresentar os elementos de prova que segundo os promotores colocam os dois acusados na cena do crime. Eles exploraram bastante os laudos que atestavam o elevado grau de psicopatia do casal; estes exames foram feitos em São Luis. Os advogados de defesa contestaram os exames.
Outro ponto bastante explorado pelos promotores foram os vídeos tanto de entrevistas como da reconstituição do crime. Em um dos momentos da defesa o advogado chegou a insinuar que a delegada teria combinado com a repórter Leidenalva uma entrevista para que ele continuasse uma possível farsa, envolvendo João e Elisângela. Todos os pontos colocados pelos promotores foram contestados e negados pela defesa.
O laudo dizia que Edinete estava indo para a escola onde fazia um curso técnico na época, enquanto que o advogado afirmou que ela estava indo para o bairro do Jacu. A respeito da moto e o local que João supostamente teria abordado Edinete, o advogado disse que foi tudo armado pela delegada Igliana. O advogado de defesa chamou duas das testemunhas de mentirosas e ironizou por varias vezes a repórter Leidenalva Silva, usando a expressão de “amiga intima da delegada Igliana”.
O advogado de Elisângela bateu encima do ministério público que para ele não teve uma participação como devia no caso, ele disse que o ministério não teria acatado a denúncia da mãe de João quando ela denunciou que o filho teria sofrido tortura na delegacia de Imperatriz. Ele também falou bastante sobre os laudos cadavéricos e contestou as palavras do perito ouvido ontem.
O advogado também contestou a falta do ministério público no dia em que a reconstituição foi feita e mais uma vez voltou a citar o nome da repórter Leidenalva. Ele finalizou citanda a falta de provas contra Elisângela nos três processos em que ela está como acusada.
Às 2 horas da tarde a Juíza parou os trabalhos para o intervalo do almoço. Quando retornarem, os jurados darão a sentença final para os acusados João e Elisangela.
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