Muita tensão e ansiosidade nos momentos que antecederam a sentensa dos sete jurados escolhidos para julgar o caso.
Depois do intervalo para o alomoço, nesta sexta dia 18, foram lidos algumas partes do processo que durou tres dias, em seguido, advogados, promotores, a juiza Alessandra e os sete jurados foram para uma sala onde seria feita a contagem dos votos dos jurados e discutido sobre possiveis duvidas.
Já eram 4 e 15 da tarde quando eles entraram na sala.
Por volta das seis e meia da tarde sairam os promotores e os advogados, o clima era tenso, o público que lotou o plenário da câmara ruia as unhas, entrelaçavam as mãos e coxixavam bastantes sobre qual seria a decisão do juri.
Depois de quase quatro horas, enfim saiu a juiza Alessandra Arcangeli que presidiu os trabalhos para dar a setença aos réus.
Depois de fazer toda a leitura dos tramites, ela leu a sentença imposta primeiro para João Gonçalves.
Por quatro e tres ele foi condenado há 26 anos de prisão por estupro e homicidio triplamente qualificado.
Já Elisangela foi condenada apenas pelo crime de estupro, os jurados entenderam que ela não participou do homicidio, ela pegou 12 anos de prisão.
Os dois condenados receberam apoio de familiares e amigos ao final do juri, Elisangela chorou bastante, já João, era só sorrisos.
O advogado de defesa de João disse que houve falhas no processo e que vai pedir a anulação do juri mais uma vez, o advogado de Elisangela disse que vai entrar com recurso para tentar reduzir a penas da sua cliente.
A policia fez a segurança no final de tudo para não haver tumultos, não houveram grandes manifestações dos populares no momento da sentensa e tudo transcorreu de forma bem tranquila.
Para a juiza Alessandra, os trabalhos foram compensativos por que as partes souberam apresentar suas teses e as contestações que são normais em juris como este foi feito de forma ética.
Para ela o momento foi importante também por causa da participação popular na decisão.
Os promotores que fizeram a acusação sairam satisfeitos por ter conseguido a condenação dos réus que eram acusados de matar e estuprar Edinete Alves, irmã de Elisangela.
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